Já está saindo do forno, vamos então para o primeiro texto, desculpe-me adiantado pelos erros de português e pela falta de experiência com esse tipo de texto.
Como primeiro texto, imaginem um bar, com musica ao vivo,
ambiente tranquilo, com luminosidade na medida, nem tão claro, nem tão sombrio,
como em alguns bares nos arredores do bairro. Tudo naquele dia ocorreu
normalmente, a banda tocou e tocou nada demais, foi quando a banda parou e
guardou seus instrumentos que eu vi o senhor bêbado aparentando quarenta e
poucos anos sentado do jeito que dava em uma das cadeiras da mesa 14, quase
chorando, parecia pensar na vida, e como a vida o trouxe para o bar.
Já era hora
de fechar e eu fui conversar com ele, foi quando fui pedir para que ele saísse
que ele começou a falar sobre seus pensamentos:
- Há muito
tempo atrás estive aqui com uma garota, a Kate (nome fictício), ela era linda,
corpo escultural, a mais bela do ultimo ano de direito, e eu, bom, eu fazia o
que dava, estudava muito e tentava agrada-la com presentes e mais presentes,
era justo, pois ela era a única mulher que me dava atenção na faculdade, e eu
sempre quis conquista-la. Nesse dia minha vida mudou, nós viemos ao bar numa
terça feira, quis esse dia justamente por causa do baixo movimento, e eu me
declarei. Eu tive que ouvir aquele: “é só amizade”. Meu mundo caiu, não sabia o
que fazer ate que ela de tanta vergonha saiu dali, o remédio era beber, e
naquele dia tomei tanto remédio que só acordei no hospital.
Depois de
uma pausa para um suspiro, ele continuou:
- Depois de
sair do Hospital, na volta para casa, encontrei passeando em um parque próximo
dali, um grupo de alunos da faculdade, entre eles, lá estava Kate, rindo atoa,
depois de ter contado o ocorrido na noite do dia anterior, deu vontade de pular
no pescoço dela, ou chorar, não sei, na hora estava confuso. James, um vizinho
e amigo meu desde a infância, o único popular da faculdade que eu conhecia,
vendo como eu estava, saiu do grupo e veio conversar comigo. Indaguei-o porquê
dele andar com ela, nesse momento ele me abriu os olhos, contou como ele
tratava as mulheres e como era recompensado, e como ser popular com os outros.
Vivendo no foda-se.
Dois meses foi o suficiente para mudar. Não
larguei a faculdade, pois precisava o contato com as mulheres, mas só ia para
encontrar o pessoal, eu era conhecido como o galo galinha pelos meus novos
amigos, os populares, claro, pegava um monte de mulher, isso até eu largar a
faculdade, já estava muito velho pra isso, arranjei um emprego meia boca, só
para pagar minhas festas, aos poucos, minhas amizades mudaram, os antigos
amigos começaram a trabalhar em uma empresa que eles mesmos fundaram, e eu,
comecei a ir a lugares com pessoas mais velhas, para só curtir com as coroas,
no começo era só diversão, até que um dia refletindo num canto percebi que eu
não me divertia, apenas divertia as mulheres, isso me abateu e acarretou em uma
depressão, que dura até hoje. Aquele dia minha vida acabou. Eu penso até hoje
se era só eu não ter me declarado que minha vida iria ser normal.
Pausa na historia para uma reflexão,
é muito comum que pessoas quando descobrem que estão na Friendzone procurem na
internet, ou por outros meios, métodos de sair dela, e algumas sortudas
conhecem a Real, que liberta, (outros com bem menos sorte encontram o PUA,
rsrsrs, explico em outro texto), mas naquela época não existia a real, e não se
imaginava muita coisa sobre ela, portanto a Real da época era ser popular e
passar o rodo em todas as possíveis, e só.
Notem que por mais que ele tenha
saído da Friendzone, ele ainda sente algo muito forte por elas, tanto que ele
achava melhor ter continuado na Friendzone, mesmo depois de todas as
experiências que viveu, pois, cria uma utopia sobre seu futuro que nunca iria
acontecer, mesmo que estudasse e ganhasse um pouco de dinheiro, o texto dá
indícios claros que ele não quer o prazer feminino, apenas o seu, mas não vive
sem as mulheres ao seu redor.
Sim, ele saiu da Friendzone, mas
a Friendzone é apenas uma matrix dentro da Matrix Mãe, que tenta te sugar de
todas as formas, criando varias matrixes em todos os cantos de sua vida,
portanto fiquemos de olhos abertos. Pois não basta apenas deixar de ser miguxo,
existe muita luta após isso, uma luta eterna.
Vendo como ele estava de inicio
tentei consola-lo pelo fato de viver em uma época em que não existia uma
filosofia de vida que desse a ele o que ele precisasse como homem. Logo após
isso expliquei as lacunas que essa vida que ele levava deixava, comparando com
os aspectos da real, e finalmente mandei ele embora, pra mim fechar o Bar senão
meu chefe arrancaria meus olhos e colocaria no ensopado do outro dia, por que
já estava tarde pra cara*o.
Essa historia é a história de muitos Joãos por ai, mas não é verídica, é uma obra criada pelo autor da postagem e qualquer semelhança com a Real é mera coincidência.
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